(=) INDETECTAVEL = INTRANSMISSIVEL

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Estudos comprovam a teoria de que HIV indetectável se torna intransmissível

Se uma pessoa vivendo com HIV/Aids está em tratamento antirretroviral, o vírus torna-se indetectável. A partir disso, estudos recentes mostram que a doença, ao ser indetectável, também se torna intransmissível. Para ilustrar, a Zelas Saúde nos ajudou a criar um conteúdo com dados de três pesquisas que comprovam que uma pessoa soropositiva pode ter relações sexuais e não transmitir o HIV para o seu parceiro(a). Confira!

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Risco de transmissão do HIV a partir de uma pessoa vivendo com HIV que tenha carga viral indetectável

“Pessoas vivendo com HIV em tratamento antirretroviral com carga viral indetectável em seu sangue têm um risco negligenciável* de transmissão sexual do HIV. Dependendo das drogas empregadas, pode levar até seis meses para que a carga viral fique indetectável. Supressão viral do HIV contínua e confiável requer a seleção de medicamentos apropriados e excelente adesão ao tratamento. A supressão viral do HIV deve ser monitorada para assegurar tanto os benefícios de saúde pessoal quanto de saúde pública.”

*negligenciável = tão pequeno ou sem importância que não vale a pena considerar; insignificante.

Agora há confirmação baseada em evidências de que o risco de transmissão do HIV a partir de uma pessoa vivendo com HIV ou AIDS (PVHA), que esteja em Terapia Antirretroviral (TARV) e conseguiu uma carga viral indetectável no sangue por pelo menos 6 meses é negligenciável ou inexistente. O HIV nem sempre é transmitido mesmo com carga viral detectável, mas quando o parceiro com HIV tem carga viral é indetectável, isto não só protege a saúde do soropositivo como também impede novas infecções. [i]

Entretanto, a maioria das PVHA, agentes de saúde e aqueles em risco potencial de infecção pelo HIV não estão cientes da magnitude da prevenção do HIV que ocorre com um tratamento que funciona. [ii] A maior parte das informações sobre o risco de transmissão do HIV é baseada em pesquisas antigas e influenciadas por restrições de agências ou de fundos e também por políticas que perpetuam negatividade sexual, estigma e discriminação em relação ao HIV.

A declaração de consenso abaixo, abordando o risco de transmissão do HIV por PVHA que tenham uma carga viral indetectável, é endossada por importantes investigadores de cada um dos estudos mais proeminentes que examinaram esta questão. É importante que pessoas vivendo com HIV, seus parceiros íntimos e agentes de saúde tenham informações precisas sobre os riscos de transmissão do HIV a partir dos que obtiveram sucesso na TARV.

Ao mesmo tempo, é importante reconhecer que muitas PVHA podem não chegar a alcançar o status de indetectável por conta de fatores que limitem acesso a tratamento (ex.: sistema de saúde inadequado, pobreza, racismo, negação, estigma, discriminação, e criminalização), uso prévio da TARV que tenha resultado em resistência a antirretrovirais ou toxicidade aos medicamentos. Alguns podem escolher não se tratar ou podem ainda não estar preparados para iniciar o tratamento.

O entendimento de que a terapia antirretroviral eficaz previne a transmissão pode ajudar a reduzir estigma ligado ao HIV e encorajar PVHA a iniciar e aderir a um tratamento com antirretrovirais que funcionem.

Fonte:http://giv.org.br/

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